|
Pesquisa e Documentação
Estudo das Línguas Indígenas
O estudo sistemático de línguas indígenas
em Universidades brasileiras iniciou-se pela introdução da
cadeira de Tupinologia, na USP, pelo Prof. Plínio Ayrosa, dedicada
a estudos de caráter filológico, etimológico e histórico.
Atualmente, estudos de outras línguas indígenas vem sendo realizados
nas universidades e centros de pesquisa brasileiros. A Unicamp oferece curso
de Lingüística Indígena, desenvolvendo pesquisas na área
de lingüística sincrônica, sobressaindo-se a descrição
de línguas da região do Xingu, dentre outras. O Museu Goeldi
(PA) e o Museu Nacional (RJ) também destacam-se com os cursos de formação
nesta área, em convênio com instituições americanas.
Em termos de classificação genética, as
línguas indígenas estão atualmente organizadas em dois
troncos: o Tupi e o Macro-Jê, e em 36 famílias lingüísticas.
A primeira classificação das línguas indígenas
no Brasil foi produto do trabalho de missionários e viajantes, que
distinguiram as línguas Tupi das demais línguas não
pertencentes a esse tronco, denominadas, então, Tapuya.
No Mapa Etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes,
produzido por Curt Nimuendaju, entre 1943/1944, as línguas indígenas
existentes desde 1500 são classificadas em 40 famílias lingüísticas.
Sem incluir as cerca de 30 outras línguas isoladas não classificadas
em famílias e as línguas desconhecidas.
(M.H.)
|inicial | busca | créditos | links | contato |
|