Deriva, Cartografia e Intervenção: A pequena cidade de Regente Feijó-SP e a preservação do Patrimônio Urbano


resumo resumo

Hélio Hirao
Matheus Alcântara Silva Chaparim



  1.  Introdução

Este artigo procura contribuir para o debate sobre a potencialidade dos centros históricos das pequenas cidades serem adequados para novos usos, conciliando a preservação de seu patrimônio arquitetônico com o contexto da vida contemporânea.

Essas adequações levam, na maioria das vezes, à descaracterização ou a demolição de seus bens históricos, colaborando para a eliminação dos suportes materiais das singularidades locais e a sua substituição por outra edificação genérica, com pouco valor arquitetônico, atendendo as necessidades imediatas do mercado imobiliário.

Estas ações prejudicam a percepção das camadas de ambiências acumuladas ao longo do tempo, como registros materiais históricos no espaço urbano, comprometendo a sensação de pertencimento dos moradores com seus lugares característicos.

Por isso, esta pesquisa faz uso de outros procedimentos metodológicos para apreender o espaço pela experiência e aventar hipóteses de intervenção sobre o patrimônio arquitetônico da pequena cidade, como alternativa de salvaguarda das singularidades e diversidades locais, além da própria materialidade arquitetônica.

A pequena cidade de Regente Feijó, com 19.800 habitantes (IBGE, 2016), foi escolhida como recorte espacial para o desenvolvimento deste exercício disciplinar em função de suas características, tais como: ser configurada inicialmente pela implantação da Estação Ferroviária, e, posteriormente, pelo surgimento da Rodovia Raposo Tavares; depender socioeconomicamente de uma cidade de maior parte, como Presidente Prudente (polo regional do Oeste Paulista); e, também, estar em processo de renovação de seu centro histórico, com parte de suas instituições e da própria comunidade questionando a preservação e valorização de seu patrimônio histórico e arquitetônico.

A princípio, Regente Feijó serviu como um ponto de descanso e passagem de tropeiros e boiadeiros que se dirigiam ao Mato Grosso, nas proximidades do Ribeirão Memória, reunindo em seu entorno pequenos agricultores. A expansão dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana e a consequente vinda de imigrantes para o cultivo do café, amendoim e algodão, assim como o posterior desenvolvimento pecuário, impulsionaram o surgimento do pequeno povoado no início do século XX (PREFEITURA DE REGENTE FEIJÓ, 2019).

Neste contexto, a Companhia Industrial Mercantil e Agrícola – CIMA realizou o parcelamento do solo e o Capitão Francisco Whitaker, juntamente com os agricultores Antônio Vieira, Augusto Vieira e Joaquim Lúcio são considerados os fundadores da cidade, em 1922 (MIYAZAKI, 2008).

Seu núcleo urbano surgiu com características particulares, por meio de intervenções nas características físicas naturais existentes, como a topografia, a vegetação e os cursos d’água. A implantação da estação ferroviária e depois de avenidas demarcaram o limite da área urbana com a rural, num contexto de extensas áreas “vazias” sem construções. Seu traçado quadriculado em forma de tabuleiro de xadrez, a instalação dos equipamentos públicos (como a praça, a prefeitura, a escola, a igreja, o fórum, entre outros), juntamente com o comércio, as habitações e a inserção de uma agroindústria nas proximidades da linha férrea, também favoreceram a ocupação, marcada por uma arquitetura singela e característica (HIRAO, 2015).

Assim, a construção de infraestruturas, como vias de circulação, edificações e mobiliários, possibilitaram a formação da cidade e sua consequente apropriação socioespacial por seus moradores, que, ao longo do tempo, atribuíram significados e criaram singularidades regionais e locais. No entanto, com o decorrer dos anos, adequações aos novos usos provocaram intervenções sobre as preexistências edificadas, nem sempre considerando a preservação das características materiais iniciais, resultando em demolições e abandonos, além da modificação da paisagem inicial.

Essa preocupação com a conservação e restauração do Patrimônio Urbano e Arquitetônico de Regente Feijó (São Paulo), foi a temática abordada na disciplina de “Técnicas Retrospectivas”, do quarto ano do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, campus de Presidente Prudente, em 2017.

Os resultados das pesquisas de Iniciação Científica e orientações de Trabalho Final de Graduação, desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos em Patrimônio e Projeto - NEPP, do Grupo de Pesquisa “Projeto, Arquitetura e Cidade”, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP, serviram para estruturar o conteúdo e os procedimentos metodológicos adotados.

Assim, visando identificar e reconhecer os bens patrimoniais da cidade de Regente Feijó desenvolveram-se experimentações espaciais que resultaram em apreensões das ambiências históricas com conteúdos das apropriações de seus moradores, potencializando hipóteses projetuais de intervenção sobre as preexistências edificadas em busca da salvaguarda destes patrimônios.

  1. A deriva, a cartografia e as hipóteses de intervenção

As práticas espaciais e os procedimentos metodológicos adotados abordaram a questão patrimonial na perspectiva contemporânea de verificar os significados atribuídos pelos seus moradores, ao valorizar o estado real e atual do patrimônio com ênfase para além do objeto (MUÑOZ VIÑAS, 2010). Esta abordagem aproxima a relação das pessoas como o ambiente e a atmosfera (ZUMTHOR, 2006) existente, considerando o subjetivo e o sensorial (PALLASMAA, 2011), para potencializar as multiplicidades dos diversos espaços singulares existentes e praticados.

De outro modo, o patrimônio tratado apenas como um monumento a ser apreciado, conduz para o processo de museificação da cidade (CHOAY, 2006), ficando à margem do cotidiano das pessoas, e, por consequência, encaminhando para o processo de sua desvalorização.

Ademais, ao atribuir funções distantes do dia a dia em que se insere o patrimônio, aumentam a possibilidade de rejeição e o consequente abandono do bem patrimonial, ou até mesmo estimula o início de um processo de gentrificação, expulsando os antigos moradores e os usuários

Desta forma, os alunos praticaram derivas (DEBORD, 2003 [1958]), um comportamento lúdico-construtivo através do caminhar como uma prática ocasional dos “territórios atuais”, “espaços intermediários”, “espaços entre” – conforme Careri (2013), no centro histórico de Regente Feijó. Caminharam sem rumo definido e sem conhecimento prévio do território, mas atentos ao ambiente construído, suas atmosferas e as práticas espaciais das pessoas da cidade.

Nesse processo, para reconhecer os espaços reais da cidade, os alunos desenvolveram cartografias como mapas psicogeográficos e afetivos do espaço experienciado (DEBORD 2003 [1958]), com base na experimentação espacial e no contato com o outro encontrado ao acaso.

Assim, as cartografias realizadas descrevem mapas da cidade atualizada através da prática, vivência e experiência do espaço urbano apropriado e modificado pelos seus habitantes (JACQUES, 2008). Essas diversas apropriações são compreendidas como micro resistências dos praticantes destes espaços (CERTEAU, 1999), por vezes despercebidos ao olhar hegemônico da cidade produtiva e especulativa.

Desta forma, a partir dessas apreensões, subsidiaram-se hipóteses de ativação do patrimônio identificado e reconhecido visando a sua preservação, apontando possíveis

 

  1. Da cartografia para as hipóteses de intervenção

Para identificar e reconhecer o patrimônio urbano e arquitetônico de Regente Feijó, os alunos desceram do ônibus da universidade na praça em frente da antiga Estação Ferroviária da cidade e caminharam pelo centro histórico à deriva (DEBORD 2003 [1958]; CARERI, 2013).

Sem nenhum roteiro prévio, orientados apenas pelas solicitações das atmosferas (ZUMTHOR, 2006) do local, andaram pelas ruas com a atenção voltada para as sensações suscitadas. No decorrer da deriva ocorreram diversas sinergias com os moradores e citadinos encontrados ao acaso - por vezes tiveram rápidos diálogos, outrora conversas mais prolongadas, o que permitiu uma imersão no cotidiano da pequena cidade.

Durante a prática espacial na cidade, diversas situações relacionadas à preservação do patrimônio edificado foram identificadas. Por exemplo, as antigas casas dos ferroviários estavam parcialmente destruídas e as obras de sua demolição paralisadas temporariamente[1]. Do mesmo modo, do outro lado da ferrovia começavam a destruição dos antigos galpões da SANBRA – Sociedade Algodoeira Nordeste do Brasil, e a construção de uma edificação genérica para atender as necessidades imediatas do mercado imobiliário.

Essa primeira prática da deriva proporcionou experimentações espaciais que produziram cartografias individuais como expressão das cognições, afetos e sensações suscitadas das singularidades e práticas espaciais apreendidas (Figuras 1 a 8).

Na sequência, essas cartografias foram analisadas em seminário na sala de aula, possibilitando justapor as diversas cognições espaciais vivenciadas. Isso levou à compreensão da necessidade de realizar novas derivas visando aprofundar as apreensões dos espaços da cidade.

Percebeu-se uma variedade de descrições dos espaços experimentados, de modo que se tentou agrupá-los por semelhanças. Alguns alunos enfocaram as sensações vivênciadas pela visão, tato, audição e olfato (Figuras 1 e 2), expressando um ambiente fragmentado com as diversidades afetivas particulares de cada um.

É possível observar que as cartografias buscaram organizar e expressar graficamente com palavras, formas e cores (Figura 1), ou com desenhos e manchas de diferentes intensidades (Figura 2), as experiências afetivas, relatando o processo de interação com a atmosfera experimentada.

 

 



Figuras 1 e 2: Cartografias: sensações
Fonte: Arquivo da disciplina, 2017.

 

Outros discentes, afetados pelas edificações e suas ambiências (Figuras 3 e 4), relacionaram os vestígios materiais dos vários tempos experimentados nos espaços. As antigas casas dos ferroviários, que estavam em processo de demolição (e hoje já foram completamente derrubadas), compareceram fortemente nessas expressões gráficas.

  



Figuras 3 e 4: Cartografias: enfoque na materialidade dos edifícios e suas atmosferas
Fonte: Arquivo da Disciplina, 2017

 

Também se verificou um conjunto de cartografias justapondo as minuciosas sensações experimentadas nas diversas ambiências, compostas pelos contatos com os espaços e as edificações, seus detalhes construtivos, ações da natureza e o encontro com as pessoas, reveladoras das singularidades e multiplicidades espaciais da cidade (Figuras 5 e 6). 

 

 



Figuras 5 e 6: Cartografias: sensações conectando detalhes construtivos e ambiências singulares.  Fonte: Arquivo da Disciplina, 2017

 

Por fim, cartografias com narrativas muito bem detalhadas dos contextos espaciais experimentados (Figuras 7 e 8), materializaram também, o conteúdo das conversas com os moradores acontecidas ao acaso durante as derivas, relatando o cotidiano da cidade real.

Intensas quanto aos seus conteúdos, essas cartografias expressaram os espaços da cidade, com memórias individuais de vivências que contribuem para a construção colaborativa da história de Regente Feijó.

 

 



Figuras 7 e 8: Cartografias: inserção das narrativas dos moradores.
Fonte: Arquivo da disciplina, 2017.

 

Após a apresentação, discussão e avaliação das cartografias realizadas, os alunos, em grupos, organizaram mapas psicogeográficos (Figuras 9 a 11), justapondo por meio de linguagens não verbais (desenhos, colagens, pequenos filmes etc.), o reconhecimento das ambiências da cidade.

Nessas cartografias coletivas comparecem a cidade real experimentada e vivenciada, com forte presença do conjunto ferroviário, da igreja, da praça e das casas singulares, dispostas de modo fragmentado pelas particularidades de sua ocupação. De modo geral, elas possibilitam verificar a abertura de “brechas” no centro histórico, para intensificar singularidades existentes a serem ativadas, visando intervenções que potencializem a preservação das suas ambiências históricas.

 

 

 

   

 




Figuras 9, 10 e 11: Cartografias coletivas das singularidades dos espaços característicos de Regente Feijó. Fonte: Arquivo disciplina, 2017.

 

O passo seguinte apresenta uma leitura da história da cidade, através de desenhos da evolução urbana de Regente Feijó, produto da revisão bibliográfica e iconográfica realizada. Nesta etapa foram elaborados diagramas históricos voltados para demonstrar as alterações ao longo do tempo, tanto expondo o recorte espacial mais amplo da cidade (Figuras 12 e 13), como mostrando o recorte espacial mais próximo, o escolhido para se intervir (Figuras 14 e 15).

 



Figuras 12 e 13: Diagramas da evolução urbana de Regente Feijó
Fonte: Arquivo Disciplina, 2017.

 

 



Figuras 14 e 15: Diagramas da evolução do recorte de intervenção
Fonte: Arquivo Disciplina, 2017.

 

Esses diagramas históricos proporcionaram a participação da leitura histórica no processo de intervenção projetual em forma gráfica, uma linguagem mais próxima do arquiteto e urbanista.

Concomitante a construção das cartografias da cidade real e dos diagramas históricos, as hipóteses de intervenções sobre os bens patrimoniais surgiram potencializando as possibilidades para sua salvaguarda.

Das ativações propostas pelos grupos destacaram-se três enfoques de encaminhamentos projetuais. O primeiro contempla o grupo formado por A. R., A. A., C. D., J. G. B. e L. B. (Figuras 16 a 24), que trabalharam a área do conjunto ferroviário, integrando as partes da cidade desde o conjunto habitacional dos ferroviários até a área da antiga SANBRA, demolida, através do tratamento dos espaços abertos e valorizando os visuais que se abrem para os dois lados da cidade.

A proposta possibilita a circulação e a permanência das pessoas através da inserção de amplos deques para os usos existentes e os indeterminados, a serem utilizados da forma que os sujeitos da cidade quiserem, permitindo as mais diversas atividades e apropriações. Ao possibilitar visuais para as ambiências históricas, faz uma aproximação das pessoas com os elementos históricos, como os trilhos, além de distinguir as intervenções contemporâneas. Assim, a proposta atualiza os territórios existentes, estimulando novos usos e demontrando uma alternativa possível de preservação do Patrimônio.

     





Figura 16 a 19: Diagramas do desenvolvimento da intervenção
Fonte: Arquivo Disciplina, 2017.

 

 

   






Figuras 20 a 24: A hipótese de intervenção
Fonte: Arquivo Disciplina, 2017.

 

A hipótese do grupo de M. C., M. S. B. e M. B. (Figuras 25 a 30) trabalha este mesmo recorte espacial, optando por considerar o conjunto de casas ferroviárias demolidas.

A proposta devolve para o espaço público a idéia da permanência da memória dos bens demolidos, ao demarcar no piso a ocupação anterior atráves de um desenho da implantação dos edifícios demolidos. A intervenção também propõe a construção de uma marquise vazada que permite continuidades visuais e apropriações definidas pelos sujeitos da cidade, além de estender caminhos até o conjunto ferroviário, considerando as passagens, circulações e permanências preexistentes.

 

    



Figuras 25 e 26: Diagramas do desenvolvimento da intervenção
Fonte: Arquivo Disciplina, 2017.

 

 

 





Figuras 27 a 30: Hipótese de intervenção
Fonte: Arquivo Disciplina, 2017.

A intervenção sugerida potencializa a intensidade dos amplos espaços abertos horizontais, aparentemente vazios, mas com conteúdo das multiplicidades espaciais características do conjunto ferroviário de Regente Feijó. Permite assim, o reconhecimento dos elementos históricos existentes, e, desse modo, possibilita a sua atualização como ambiência da cidade contemporânea.

No mesmo recorte espacial do conjunto ferroviário, considerando o percurso da praça, passando pela igreja e transpondo as linhas férreas, o último grupo composto por I.H., I.S., J. O. e S. D. (Figuras 31 a 38) conceberam a ideia da permanência da memória das pessoas de outrora através do registro de seus nomes no espaço público, principalmente à noite, com a utilização dos recursos de iluminação artificial, propondo atmosferas para as vivências das pessoas, além de propiciar a ativação pela lembrança dos antepassados.

 


Figuras 31 e 32: Diagramas da intervenção
Fonte: Arquivo da disciplina, 2017.

 

Dessa forma, a proposta conecta a principal praça da cidade com a praça da igreja e o pátio do conjunto ferroviário, criando novas atmosferas nos percursos e possibilidades de permanências, principalmente noturna. Intensifica assim, a lembrança das pessoas da própria comunidade, em contraponto ao nome das ruas existentes, na maioria das vezes de pessoas de outros lugares, distantes do cotidiano da cidade.

 

 



Figuras 33 e 34: Diagramas conceiturais
Fonte: Arquivo da disciplina, 2017.

 

 

 




Figuras 35 a 38: Hipótese de intervenção
Fonte: Arquivo da disciplina, 2017

 

Nesse percurso, a conservação dos antigos edifícios e equipamentos históricos se relacionam com as práticas espaciais existentes e outras que possam surgir dos desejos das pessoas, possibilitando uma opção de encaminhamento para a preservação e restauração do centro histórico de Regente Feijó.

  1. Análises Conclusivas

Neste artigo, apresentaram-se procedimentos metodológicos que privilegiam a prática espacial para reconhecer e apreender a cidade real e, a partir disso, pensar a questão da Preservação do Patrimônio Urbano e Arquitetônico por outra perspectiva.

Nesse sentido, as hipóteses de intervenção não tratam a edificação isoladamente, mas consideram seu contexto de inserção, respeitando as territorialidades, singularidades, diversidades e multiplicidades, buscando ativar as práticas espaciais existentes e possibilitar que outros usos imprevistos, mas determinados pelos usuários, venham a ocorrer. O Patrimônio Edificado se torna agora protagonista do espaço, junto com os sujeitos envolvidos, para constituírem lugares característicos de Regente Feijó.

Verifica-se, assim, o potencial de transformação dos espaços públicos abertos com valor histórico e cultural, em pequenas cidades com pouca dinâmica econômica, através da sua identificação e reconhecimento pela experiência espacial, confirmando a forte relação entre a forma arquitetônica e o modo como ela é vívida e praticada. Torna-se fundamental apreender as ambiências, as atmosferas e os tempos das cidades, além de suas apropriações atuais, para alimentar o processo de concepção de intervenção projetual sobre os ambientes preexistentes.

Deste modo, percebe-se a importância da permanência dos sujeitos da cidade no espaço urbano, como forma de revigorar um sentido de lugar compartilhado e possibilitar a preservação de seu Patrimônio Arquitetônico.

 

Referências

BRANCO M. S.; BARON, C. M. P. Vilas Ferroviárias: o Caso de Indiana, Regente Feijó e Presidente Bernardes. 2019. Disponível em: <https://www.amigosdanatureza.org. br/eventos/data/inscricoes/4653/form1766171142.pdf>. Acesso em: 19/08/2019.

CARERI, F. Walkscapes: o caminhar como prática estética. São Paulo: G. Gili, 2013.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 2008. Vol. 1 (Artes do fazer).

CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade : Ed. da UNESP, 2006.

DEBORD, G. Teoria da deriva. Texto originalmente publicado no no. 2 da Revista Internacional Situacionista em dezembro de 1958. In: JACQUES, P.O. (Org). Apologia da deriva. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.

HIRAO, H. Centros históricos das pequenas cidades do entorno de Presidente Prudente-SP e a identidade urbana. In FIORIN, E; HIRAO, H. (Orgs.) Cidades do Interior Paulista. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015.

JACQUES, P. B. Corpografias urbanas. Arquitextos, São Paulo, ano 08, n. 093.07, Vitruvius, fev. 2008 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.093/165.

MIYAZAKI, V.K. Um estudo sobre o processo de aglomeração urbana: Álvares Machado, Presidente Prudente e Regente Feijó. Dissertação de Mestrado Presidente Prudente : [s.n.], 2008.

MUÑOZ VIÑAS, S. Teoria Contemporanea de la Restauracion. Madrid: Sintesis, 2004.

PALLASMAA, J. A. Os olhos da pele:a arquitetura e os sentidos. Porto Alegre : Bookman, 2011.

PREFEITURA DE REGENTE FEIJÓ. Histórico. Disponível em <http://www.regentefeijo.sp.gov.br/a-cidade>. Acesso em 12/08/2019.

ZUMTHOR, P. Atmosferas: entornos arquitetônicos, as coisas que me rodeiam. Barcelona: 2006.

Data de Recebimento: 04/02/2019
Data de Aprovação: 08/09/2019

 

[1] Um grupo de professores da UNESP entrou com pedido de tombamento no CONDEPHAAT estadual. A demolição foi temporariamente paralisada, mas pouco tempo depois finalizada. Para saber mais, ver: BRANCO M. S.; BARON, C. M. P. Vilas Ferroviárias: o Caso de Indiana, Regente Feijó e Presidente Bernardes, 2019.