Paisagens Mutantes: processos de (de)composição em dança
Mutant Landscapes: processes of (de)composition in dance
Laila Renardini Padovan*
Resumo:
O presente artigo parte das práticas desenvolvidas durante a Residência Artística Paisagens Mutantes, realizada na Casa do Lago na Unicamp e pertencente ao Projeto de Extensão Poéticas do corpo em paisagens pandêmicas: criar comunidades para reavivar afetos com a cidade. Realizada entre maio e junho de 2022, a residência buscou inspirações nas imagens de paisagens distópicas do filme Stalker (1979), de Andrei Tarkovsky, para pesquisar como seria possível desenvolver uma pesquisa em dança contextual a partir das ruínas causadas pela pandemia da Covid-19 e por um contexto político de destruição. Ao pesquisar as paisagens a partir de três qualidades de movimento – Corpo-Planta, Corpo-Porão e Corpo-Contágio – realizaram-se práticas de (de)composição em dança, buscando revolver o que apodreceu, aceitando a condição de precariedade e tecendo redes de cooperação entre distintos seres.
Palavras Chave: Dança Contextual; Pandemia; Decomposição; Precariedade; Redes de Cooperação.
Abstract:
This article is based on the practices developed during the Mutant Landscapes Artistic Residency, held at Casa do Lago at Unicamp and belonging to the Extension Project Poetics of the body in pandemic landscapes: creating communities to revive affections with the city. Held between May and June 2022, the residency sought inspiration in the dystopian landscape images from the film Stalker (1979), by Andrei Tarkovsky, in order to research how it would be possible to develop a contextual dance research from the ruins caused by the Covid-19 pandemic and a political context of destruction. By researching the landscapes through three qualities of movement - Body-Plant, Body-Basement, and Body-Contagion - some (de)composition practices in dance were carried out, seeking to dig over what has decayed, accepting the precariousness condition and weaving cooperation networks among different beings.
Keywords: Contextual Dance; Pandemic; Decomposition; Precariousness; Cooperation Networks.
Para citar essa obra:
PADOVAN, Laila Renardini; Paisagens Mutantes: processos de (de)composição em dança. In: RUA [online]. Volume 29, número 1 - e-ISSN 2179-9911 - Junho/2023. Consultada no Portal Labeurb –
Revista do Laboratório de Estudos Urbanos do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade.
http://www.labeurb.unicamp.br/rua/
DOI: 10.20396/rua.v29i1.8673968
--------------------------------------------------------------------
*Laila Renardini Padovan é Doutora em Artes da Cena pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestre e Graduada em Psicologia no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Artista da dança e suas interfaces, investiga as relações entre corpo e paisagem e entre artista e espectador através de criações em dança contextual, performances site-specific e intervenções urbanas. É integrante fundadora da Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4469-242X. E-mail: lailapadovan@yahoo.com.
Laila Renardini Padovan*
O presente artigo parte das práticas desenvolvidas durante a Residência Artística Paisagens Mutantes, realizada na Casa do Lago na Unicamp e pertencente ao Projeto de Extensão Poéticas do corpo em paisagens pandêmicas: criar comunidades para reavivar afetos com a cidade. Realizada entre maio e junho de 2022, a residência buscou inspirações nas imagens de paisagens distópicas do filme Stalker (1979), de Andrei Tarkovsky, para pesquisar como seria possível desenvolver uma pesquisa em dança contextual a partir das ruínas causadas pela pandemia da Covid-19 e por um contexto político de destruição. Ao pesquisar as paisagens a partir de três qualidades de movimento – Corpo-Planta, Corpo-Porão e Corpo-Contágio – realizaram-se práticas de (de)composição em dança, buscando revolver o que apodreceu, aceitando a condição de precariedade e tecendo redes de cooperação entre distintos seres.
Palavras Chave: Dança Contextual; Pandemia; Decomposição; Precariedade; Redes de Cooperação.
Abstract:
This article is based on the practices developed during the Mutant Landscapes Artistic Residency, held at Casa do Lago at Unicamp and belonging to the Extension Project Poetics of the body in pandemic landscapes: creating communities to revive affections with the city. Held between May and June 2022, the residency sought inspiration in the dystopian landscape images from the film Stalker (1979), by Andrei Tarkovsky, in order to research how it would be possible to develop a contextual dance research from the ruins caused by the Covid-19 pandemic and a political context of destruction. By researching the landscapes through three qualities of movement - Body-Plant, Body-Basement, and Body-Contagion - some (de)composition practices in dance were carried out, seeking to dig over what has decayed, accepting the precariousness condition and weaving cooperation networks among different beings.
Keywords: Contextual Dance; Pandemic; Decomposition; Precariousness; Cooperation Networks.
Para citar essa obra:
PADOVAN, Laila Renardini; Paisagens Mutantes: processos de (de)composição em dança. In: RUA [online]. Volume 29, número 1 - e-ISSN 2179-9911 - Junho/2023. Consultada no Portal Labeurb –
Revista do Laboratório de Estudos Urbanos do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade.
http://www.labeurb.unicamp.br/rua/
DOI: 10.20396/rua.v29i1.8673968
--------------------------------------------------------------------
*Laila Renardini Padovan é Doutora em Artes da Cena pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestre e Graduada em Psicologia no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Artista da dança e suas interfaces, investiga as relações entre corpo e paisagem e entre artista e espectador através de criações em dança contextual, performances site-specific e intervenções urbanas. É integrante fundadora da Cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4469-242X. E-mail: lailapadovan@yahoo.com.
RESENHA
ARTES
ARTES