Coordenação | Claudia Pfeiffer (Labeurb/Nudecri/Unicamp) e Carlos Côrrea (Departamento de Saúde Coletiva/FCM/ Unicamp) |
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Equipe | Heleno Corrêa-Filho (FCM/UNICAMP) Ehideé Isabel Gómez La-Rotta (FCM/UNICAMP) Jane Kelly Oliveira Friestino (FCM/UNICAMP) Karla Amorim Sancho (FCM/UNICAMP) Ana Carine Arruda Rolim (FCM/UNICAMP) Valeria Cristina Jodjahn Figueiredo (FCM/UNICAMP) Mirla Randy Bravo Fernandez (FCM/UNICAMP) |
Financiamento | |
Convênio | |
Data de início | 2004 |
Data de término | em andamento |
DescriçãoO Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em Políticas de Saúde – GIPS (cadastrado no Diretório do CNPq) foi criado em 2004 como uma parceria entre o Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb/Nudecri/Unicamp) e a Faculdade de Ciências Médicas (FCM/Unicamp). O GIPS reúne pesquisadores do Labeurb e uma equipe de pesquisadores da área de saúde pública da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Coordenam o GIPS a pesquisadora doutora Claudia Pfeiffer, do Labeurb, e o professor doutor Carlos Côrrea, da FCM. O Grupo tem por objeto a análise das políticas públicas de saúde implementadas no Brasil, e teve como foco inicial de suas pesquisas questões relativas à qualidade e acessibilidade do atendimento dos serviços públicos. O corpus inicial foi constituído de documentos oficiais relativos a essas políticas (textos constitucionais, projetos de lei, normas regulamentadoras, etc.), material didático destinado aos usuários do sistema de saúde e entrevistas com esses usuários coletadas em pesquisas de campo. As preocupações atuais que vêm impulsionando a pesquisa do GIPS são os diferentes processos de significação inscritos em documentos e legislações relativos aos Ministérios da Saúde e do Trabalho que tratem da saúde pública em geral ou da saúde do trabalhador em particular. Neste Grupo, trabalha-se sob a filiação teórica pecheutiana da análise de discurso, com um arquivo heterogêneo e com diferentes objetos, dentre eles: a saúde do trabalhador, a política de assistência farmacêutica e a política de avaliação da saúde pública. Busca-se, numa concepção materialista de linguagem, que alia sujeito, língua e ideologia, as relações estabelecidas entre os documentos governamentais e documentos provenientes de instituições como Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Organização das Nações Unidas, Organização do Tratado do Atlântico Norte e Organização Mundial da Saúde, uma vez que, do ponto de vista teórico em que se trabalha, estes organismos internacionais fazem parte das condições de produção da formulação das políticas públicas brasileiras. Busca-se ainda compreender os processos de significação inscritos na enunciação do Estado referida à saúde do trabalhador, à assistência farmacêutica e à avaliação da saúde pública.