Figura 13: Divulgação da plataforma para órgãos públicos, disponível em <http://www.colab.re>. Acessado em junho de 2014.

O fato é que no caso de uma ideia que nasceu com o intuito de se efetivar no meio urbano, não se podem descartar o papel desempenhado pelas políticas públicas. As repercussões proporcionadas pelo avanço das novas tecnologias de comunicação, fez com que tais iniciativas tenham se tornado agenda obrigatória nos programas de ações do poder público. É evidente que as TICs assumem papel fundamental nas novas sociedades, todavia, são muitas as barreiras que se armam entre as reflexões teóricas e o campo de aplicabilidade. Políticas públicas e desenvolvimento tecnológico divergem na velocidade em que caminham, gestores e urbanistas apresentam receosos quanto ao uso de novas tecnologias e por vezes desconhecem os impactos sócio-culturais que estas geram.

Se, em primeiro momento estratégias públicas que visam equipar a cidade de tecnologias de informação possam soar como mero oportunismo e marketing político, tais ações tornam-se justificáveis na medida em que a defasagem do acesso a informação, denota um retrocesso na gestão vigente. Milton Santos exemplifica a pobreza, para além de dados estatísticos com ênfase nas definições de miséria ou renda,