Sob a tensão causada pela pandemia do coronavírus, fortalece-se a reflexão sobre a vida e o cuidado de si mesmo. Novas interações são possibilitadas, no íntimo do ser desejante e do seu microcosmos, o que torna o seu cotidiano uma força-tarefa para se autoconhecer e para esquizoanalisar-se, diante da nudez frente às ameaças colocadas, sejam reais ou imaginárias. Potencializa-se a subjetividade do ser criador que pulsiona tempo e espaço, abstratos.
Sobre o Autor:
Carlos Nigro, pesquisador independente, é fotógrafo e arquiteto e urbanista; possui experiência profissional na área de projetos integrados e de gestão urbana, tanto no setor público como no privado e, na área acadêmica, como professor e gestor universitário, além da sua larga caminhada na política de classe. Tem se dedicado a projetos culturais, tendo sua fotografia de arte como dispositivo de apreensão da cidade e das suas relações sociais e humanísticas, sob narrativas conceituais, fundamentadas, atravessando assim, urbanismo e fotografia.