uma rede de estados e de papéis através dos quais ele deveria passar sua conduta individual e coletiva. Neste mecanismo, haveria a construção de uma subjetividade própria e coletivamente conectada para uma utilização comum do espaço urbano, “subjetividade essa que determinava constrangimentos a nível espacial” (GUATTARI, 1985, p. 109) colocando pouco a pouco cada elemento no seu devido lugar: a rua convertendo-se apenas em espaço para circulação de automóveis, a casa como local seguro e individualizado, as praças e áreas verdes de uso comum como zonas de periculosidade e as rotatórias de trânsito como vazios urbanos.
Imagem 2: Show no “Palco Rockatória”, rotatória de trânsito (Praça Olinto Vilela),
setembro de 2013. Fotografia: Emiliane Paixão.