Figurando nos espaços intermediários entre “o céu e a terra” estão colocados os santos, que funcionam de modo a significar para os fiéis a possibilidade de acesso do profano ao sagrado, do material ao espiritual, do terrestre ao celeste, da vida à morte, uma vez que os santos foram homens comuns, muitas vezes pecadores, que conseguiram o “reino da glória”. Assim, nessas edificações as imagens de santos e anjos funcionam como instâncias mediadoras entre a terra (os homens) e o céu (Deus).