E quando a pichação é da prefeitura? Pichar, proscrever, dessubjetivizar
And what about graffiti done by municipality administration? Spraying, proscribing, de-subjectivating
[Bethania Mariani e Vanise Medeiros]
* Professora do Departamento de Ciências da Linguagem da UFF, pesquisadora do programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, bolsista 1C de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq, coordenadora, com Vanise Medeiros, do Laboratório Arquivos do Sujeito da UFF.
** Professora do Departamento de Ciências da Linguagem da UFF, pesquisadora do programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, bolsista 2 de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq, Jovem Cientista do Estado pela FAPERJ, coordenadora, com Bethania Mariani, do Laboratório Arquivos do Sujeito da UFF. Este artigo conta com o apoio do CNPq (Edital MCTI / CNPq / MEC / CAPES no. 07 / 2011).
** Professora do Departamento de Ciências da Linguagem da UFF, pesquisadora do programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, bolsista 2 de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq, Jovem Cientista do Estado pela FAPERJ, coordenadora, com Bethania Mariani, do Laboratório Arquivos do Sujeito da UFF. Este artigo conta com o apoio do CNPq (Edital MCTI / CNPq / MEC / CAPES no. 07 / 2011).
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Para citar essa obra:
MARIANI, Bethania; MEDEIROS, Vanise. E quando a pichação é da prefeitura? Pichar, proscrever, dessubjetivizar . RUA [online]. 2013, no. 19. Volume 1 - ISSN 1413-2109/e-ISSN 2179-9911
Resumo:
Neste trabalho focalizamos dois gestos de interpretação que, inscritos em moradias populares, materializam dois diferentes processos de significação: a escrita de uma sigla em casas de uma favela e fotografias de moradores nas paredes externas às casas marcadas com a referida sigla. Dois gestos antagônicos que decorrem de um programa da prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, “Morar Carioca”, programa articulado ao um projeto governamental, o Projeto Porto Maravilha.
Palavras Chave: relato, fotorreportagem, periferia, análise do discurso
Abstract:
In this paper, we have focused on two interpretation gestures. They are both inscribed in popular housing buildings and they materialize two different meaning-construction processes: the writing of an acronym on houses in slums and dwellers’ photos on the walls outside the acronym-marked houses. Those two antagonistic gestures derive from a program named "Morar Carioca”, created by Rio de Janeiro Municipality Government. That program is articulated to a governmental project known as Projeto Porto Maravilha
Keywords: reporting, photojournalism, periphery, discourse analysis
