Análise do discurso da arqueologia preventiva na Folha de S. Paulo: A Casa Bandeirista do Itaim


resumo resumo

Glória Tega
Rodrigo Bastos Cunha



diversos, visitas guiadas aos sítios, museus criados para a exposição da cultura material proveniente de pesquisas realizadas para licenciamentos[1], dentre muitas outras ações que ajudaram a disseminar essa ciência, o que exigiu o envolvimento de profissionais de diversas áreas tais como Educação, Museologia, Turismo, Comunicação, e, de outro lado, acabou por envolver os arqueólogos com processos educativos, museológicos, de turismo, de comunicação e até de marketing. Boa parte desses processos foi aprendida e ainda se aprende na prática, mas muito do que foi feito desde a implantação da Portaria já se tornou tema de monografias, dissertações e teses, realizadas em programas de graduação e pós-graduação da própria Arqueologia e também das diversas áreas envolvidas – Educação, Museologia, Turismo, Comunicação, entre outras.

Porém, é possível verificar uma lacuna em todo esse processo, que já dura mais de 10 anos: como funciona a comunicação da Arqueologia feita pelos meios de comunicação de massa, mais precisamente a imprensa? O que é divulgado? De que maneira? Como os leitores são incitados a entender Arqueologia?

 

Seleção do corpus

Na pesquisa geral desenvolvida no mestrado, escolheu-se a Folha de S. Paulo para essa análise por ser o jornal de maior circulação do país, por abordar temas de âmbito nacional, como a arqueologia praticada na Amazônia, por exemplo, e por tematizar questões locais do estado de São Paulo, mas especificamente, da capital paulista, como a arqueologia praticada em um ambiente urbano, no caso da Casa Bandeirista do Itaim.



[1] O Museu Água Vermelha, em Ouroeste SP, é um exemplo.