Revista Rua


Linguagem, tecnologia, conhecimento e suas relações no contexto de formação continuada de professores
(Language, Technology, Knowledge and their Relations at Teachers Continuing Education)

Fernanda Freire

preciso conhecê-las. Na dúvida, escreve-se em todos os possíveis lugares, como é o caso dessa professora em formação.
Trata-se de um aprendizado que se dá online, isto é, à medida que se interage com (o ambiente) e por meio do ambiente com o outro. Assim, o usuário legitima aquela interface (com todos os seus elementos) como uma espécie de “língua” que lhe permite interagir com o computador. Uma “língua” com recursos expressivos, emprestados da sua língua, com funções específicas.
É o que a aluna do IEL – autora do primeiro Diário de Bordo que apresentei – parece estar em vias de fazer:
 
Sabem o que reparei em mim mesma? Não estou mais tão desesperada. Acho que estou começando a me sentir confiante diante desse negócio de link, de agenda, de portfólio etc... Ainda tem algumas coisas que me apavoram, mas esta semana vou aprender, por exemplo: zipar, fazer um arquivo de vídeo. Um abração a todas. Obrigada pela ajuda. 
 
Ela percebeu, por exemplo, para que serve o Diário de Bordo.
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Ao finalizar esse texto – relendo o que escrevi – me dei conta que o próprio ambiente de ensino-aprendizagem ilustra as questões que nortearam minha reflexão com o objetivo de discutir a relação linguagem e conhecimento a partir do papel da tecnologia em nossa sociedade.
O TelEduc pode ser visto como o produto de um conjunto de conhecimentos estreitamente relacionados ao exercício social da linguagem em meio a diferentes práticas sociais de escrita, em especial.
Suas primeiras versões pautavam-se em nossas experiências em cursos de formação de professores na área de Informática na Educação: tentávamos reproduzir – em alguma medida – nossas metodologias presenciais bem-sucedidas para o ambiente virtual. Essa, então, “nova tecnologia”, sem dúvida, interferiu de maneira definitiva