visível já-nomeado (na língua e na história) que passa pelo processo de nomeação/renomeação, o que não traz em seu bojo nenhuma garantia de ressignificação, o que foi, certamente, suposto, no e pelo discurso oficial que altera o nome, e que aguarda para se efetivar.
Selecionamos duas fotografias que revelam a dita (já-dita) imagem de perspectivas bastante próximas, lançando um olhar do espaço urbano em direção ao ponto turístico observado. Nesse momento, interessa-nos olhar da perspectiva urbana para a “Garganta do Diabo”, geralmente pensada e olhada como mirante da cidade, da cidade que agora tenta domesticar sentidos e práticas sociais que davam ao referido espaço público uma certa independência em relação ao domínio do espaço urbano.
São diferentes momentos de exuberante beleza do vale, das montanhas e da ponte que liga Santa Maria à região norte, nordeste e noroeste do estado e, conseqüentemente, do Brasil.
A primeira imagem revela, pela lente do fotógrafo, o frio de -3ºC característico de uma manhã de inverno santamariense, todo o rigor prestes a ser dissipado pelos raios solares.