Revista Rua


Você gosta de livro? Você é um intelectuário? Você é uma traça? Então aqui não tem nada da sua conta.
Do you like books? Are you an intellectual? Are you a bookworm? Then, that?s not your business anyway

Luisa Dias Brito

– A gente nunca sabe, né? Eu mesmo que não sou das letra posso contar um rebuliço que uma escritura foi capaz de fazer. Ó, foi um caos. O caos mais, mais... Cês nem vão querer ouvir.[1]
 
Os dedos correm no papel enquanto os lábios murmuram o escrito. Os olhos estão fixos nas palavras. A mãe está esquecida dentro do livro.
O que pode acontecer quando nos esquecemos, nos perdemos dentro de um livro, de uma imagem, de uma música, de um filme, dentro de histórias e de escritas?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


[1] Tanto o título deste artigo, quanto esse diálogo, foram extraídos do filme Narradores de Javé (2003).