Revista Rua


A fábula da origem
The fable of the origin

Renato Salgado de Melo Oliveira

seria agora que iria começar, porém um parente na Cidade era um bom lugar para ficar nas férias e fugir dessa vila monótona.
Sua mãe não se deu nem ao trabalho de inventar uma desculpa, olhou para o relógio, enquanto fechava a geladeira, pegou as chaves do carro e saiu rápido balbuciando alguma coisa que tinha esquecido no castelo da Cinderela. E te deixou novamente sozinha e sem respostas.
Na verdade isso não importa muito. Afinal, parente deve ser algo fácil de achar, e você não é nada boba. Você passa os olhos pela casa procurando algo que possa te ajudar, por onde começar? Se deseja procurar por pistas de sua família pela casa vá para 13; se prefere ir ao seu quarto e usar a Internet vá para 7.
 
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O sótão é completamente sujo, ninguém vai lá há muito tempo. A poeira e a sujeira mancham toda a sua roupa, além de ser difícil encontrar caminho por entre as teias de aranha. No fim do cômodo, embaixo de uma janela redonda e encardida, tem um baú grande e velho, de madeira, reforçado com hastes de metal; coisa antiga, se não pelo estilo, pela camada de poeira. Logo em cima do baú você encontra um livro de capa vermelha, muito antigo, que sobreviveu às traças. Após uma breve conferida, você nota a assinatura de sua Vovozinha na capa: era o antigo diário dela. Você irá ler o diário, (4); ou tentará a sorte com o baú? (8)
 
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            Afinal, o que uma garota que sempre é abandonada pelo pai sabe sobre genealogia, a ciência das famílias? Você continua a busca... a Internet é espaço de navegação, e navegação leva a dispersão. Quando deu por si estava viajando pelo Fairebook, a mais badalada rede social de