Preferir não, “I would prefer not to”. Tratamento que Melville desprende na resposta de Bartleby. “(...) A fórmula é arrasadora porque elimina de forma igualmente impiedosa o preferível assim como qualquer não-preferido (p. 83) nos coloca Deleuze” (2004), pois o escriturário prefere, inicialmente, não conferir, o que não eliminaria os demais afazeres mas, ao mesmo tempo, ele não prefere as suas outras ocupações, cavando uma “(...) zona de indiscernibilidade, de indeterminação, que não pára de crescer entre algumas atividades não preferidas e uma atividade preferível. Qualquer particularidade, qualquer referência é abolida” (DELEUZE, 2004, p. 83). (ANDRADE, 2006, p. 18-9)
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A vida
há que ser
o nada...
Sem/con-texto...
Há que ser
I would prefer not to
pendurada
por um fio,
varal ao vento...
Há que ser...
I would prefer not to
Ávida.
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