conquista. Representa-se assim uma mulher sedutora, posando para um editorial de moda de uma revista, ‘empoderada’, engrandecida, no que concerne na arte de conquistar os homens. Assim, o poder a que se refere esse tipo de mídia é aquele relativo à capacidade de conquista do sexo oposto, reiterando assim a ambiguidade nessa forma de demonstração do poder em relação ao outro: ser poderosa para ser de alguém.
A terceira imagem, reproduzida abaixo, refere-se à capa da revista Manequim de julho de 1986:
Figura 8: Revista Manequim, julho de 1986
Na imagem
[15], da revista voltada para a divulgação de moldes para a confecção de roupas em casa, a modelo usa um blazer em
jeans, um tecido ligado ao trabalho desde suas origens, usado por mineradores do Oeste americano
[16], com ombreiras protuberantes. Do lado esquerdo da capa, ao alto, lemos: “
Você, senhora de si”, um enunciado que rememora palavras de ordem da luta pela emancipação feminina, como a autonomia feminina frente ao domínio masculino, a liberdade e a mulher como dona de seu próprio corpo:
[15] Disponível em: <http://www.flickriver.com/photos/52190460@N03/tags/1986/>. Consulta em 31 de Jan 2012.
[16] Disponível em: <http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~17825~n~a+historia+do+jeans.htm>. Consulta em: 31 de Jan. 2012.
Figura 8: Revista Manequim, julho de 1986Na imagem[15], da revista voltada para a divulgação de moldes para a confecção de roupas em casa, a modelo usa um blazer em jeans, um tecido ligado ao trabalho desde suas origens, usado por mineradores do Oeste americano[16], com ombreiras protuberantes. Do lado esquerdo da capa, ao alto, lemos: “Você, senhora de si”, um enunciado que rememora palavras de ordem da luta pela emancipação feminina, como a autonomia feminina frente ao domínio masculino, a liberdade e a mulher como dona de seu próprio corpo: